Unioeste mapeia a produção orgânica do Oeste paranaense
A Unioeste está mapeando a produção orgânica no Oeste do Paraná. O trabalho é feito dentro do denominado Mapeamento e constituição de rede de produtores agroecológicos na faixa de fronteira do Paraná, vinculado ao curso de Ciência Sociais do Campus de Toledo em parceria com o Instituto Tecnológico Federal de Assis Chateaubriand, o Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia e a empresa Biolabore, de Santa Helena.
Coordenado pelo professor doutor Gustavo Alves, o trabalho é realizado com coleta de dados em plataforma de internet, pelo Laboratório de Estudos e Pesquisa, Estado, Fronteiras e Relações. Segundo ele, alimentos orgânicos são aqueles cultivados de maneira sustentável mediante a agricultura biológica (ou orgânica), isentos de produtos químicos, ou seja, de insumos artificiais.
Até a pandemia foram cadastrados aproximadamente 50 produtores de Toledo, Entre Rios e Pato Bragado, que trabalham com hortaliças, tomates, cenoura, beterraba e queijo. Por ora a plataforma atende apenas os produtores cadastrados, mas futuramente estará disponível para sistema de busca para consumidores e ainda tem possibilidade de ser transformado num aplicativo.
Depois de encerrada a fase de cadastro, a expectativa é ampliar o projeto e ter mais instituições parceiras, além de fazer um plano de divulgação da plataforma. "O legal é que quando a plataforma estiver pronta, poderemos oferecer cursos, disponibilizar informações na rede", menciona o coordenador.
Outra possibilidade é incluir no projeto um campo para informações sobre insumos e outros mecanismo de produção de orgânico. "Assim, o produtor poderá ser assistido. Então o nosso trabalho vai da ponta da cadeia até o final?, diz Alves, ao mencionar que o mapeamento será um instrumento para produtores e também consumidores."A ideia é abrir novas portas e fazer uma interação entre a universidade e o setor produtivo", completa. (Foto: Divulgação Unioeste)