Os dois principais nomes trabalhados pela oposição para a eleição presidencial de 2022 não representam, ao menos por ora, uma ameaça real a Jair Bolsonaro. Nas cinco simulações de um eventual segundo turno, o apresentador de televisão Luciano Huck e o governador paulista João Dória aparecem como os adversários mais frágeis do atual presidente neste momento, conforme levantamento divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Paraná Pesquisas e que ouviu 2.002 eleitores de 204 municípios de todo o País entre 22 e 22 de janeiro.

Pelos índices apurados, Bolsonaro derrotaria Huck por 42,7% a 33,2% e Doria por 44,9% a 29,4%. Contra Ciro Gomes, o atual presidente venceria o segundo turno por 43,7% a 34,3 e contra Lula, 44,4% a 35,7%. O mais forte adversário seria o ex-juiz federal Sergio Moro, a quem o atual presidente também venceria, mas por uma margem apertadíssima: 39,1% a 37,6%.

Bolsonaro teve queda no desempenho em relação à pesquisa realizada pelo mesmo instituto em dezembro passado, quando variou nos cenários de 1º turno de 32,9% a 35,8% - agora foi de 30,5% a 33,7%. Ele perdeu intenções de voto em todos os cenários, mas o que mais chama atenção é o de um eventual segundo turno contra Moro, cuja diferença caiu de 10,2% para 1,5%.

Veja a pesquisa na íntegra.

(Foto: Valter Campanato/AGBR)