MERCADO AGROPECUÁRIO 18/03/2020
Soja fecha acima dos R$ 95
Altas de mais de 1% a 2% foram registradas entre os preços da soja brasileira nos portos e no interior do país nesta quarta-feira (18) diante de uma nova disparada do dólar frente ao real. A moeda americana renovou intensamente suas máximas históricas e encerra o dia acima dos R$ 5,20, com alta de mais de 4% e trazendo ainda mais oportunidade para os produtores brasileiros.
De acordo com um levantamento feito pelo Notícias Agrícolas, algumas praças como a de Castro, no Paraná, viram cotações chegarem aos R$ 93,00 por saca, ou Ponta Grossa, onde as referências foram a R$ 91,00. Enquanto isso, nos portos os indicativos variaram entre R$ 95,00 e R$ 95,50 por saca, refletindo não só a vantagem cambial do Brasil, mas também a preferência da demanda chinesa...
Vendas atingem 70% da safra
Com o dólar renovando máximas históricas acima de 5,20 reais, produtores no Brasil continuam aproveitando para travar lucros de uma safra plantada quando a cotação da moeda norte-americana estava ainda abaixo de 4 reais, e já encaminharam boa parte das vendas da colheita atual, disseram analistas nesta quarta-feira.
Além de ajudar na formação de preços favoráveis ao agricultor, o dólar em máximas históricas frente ao real também ajuda a deixar a produção brasileira mais competitiva frente a concorrentes como os Estados Unidos, por exemplo...
Embarque de grãos continua forte
Os embarques de grãos do Brasil continuam acontecendo normalmente e ainda não são impactados pelas questões ligadas ao coronavírus. No caso da soja, inclusive, o lineup brasileiro, até meados de abril, já se mostra quase 40% maior do que no mesmo período do ano passado, segundo números levantados pela ARC Mercosul.
Os compromissos de vendas são de 24,9 milhões de toneladas para o período, considerando navios que já embarcaram, que estão embarcando ou aguardando e mais os que estão chegando, como explica o analista de mercado da consultoria, Cristiano Palavro, em entrevista ao Notícias Agrícolas. E isso é um recorde para o país no período em questão...
Milho reverte baixas
Os preços do milho no mercado futuro brasileiro - B3 - reverteram as baixas fortes registradas mais cedo e fecharam o pregão desta quarta-feira (18) com altas muito intensas. Os ganhos ficaram entre 1,09% e até 5,15% entre os contratos mais negociados, levando o maio a R$ 49,45 e o setembro a R$ 44,90 por saca.
Segundo explicaram analistas da Agrinvest Commodities, o movimento se deu pela nova disparada do câmbio nesta quarta, que começou o dia testando os R$ 5,20, amenizou as altas, mas voltou a subir e com uma alta de quase 4% já bate em R$ 5,22. Assim, os futuros do milho acompanharam o avanço e também fecharam o dia, portanto, em campo positivo...
Demanda por carne bovina vai cair
Com a escalada da disseminação do coronavírus no Brasil, a indústria frigorífica espera uma queda de 20% na demanda interna por carne bovina após uma retração de 4,4% nas exportações do produto in natura na primeira quinzena de março.
?Há uma incerteza muito grande. Então, os frigoríficos têm que se precaver?, observa Péricles Salazar, presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que representa os frigoríficos de carne bovina."
Suíno segue com cotações mistas
Após dias de sucessivos aumentos nas cotações em todos os setores e praças produtoras, o mercado de suínos teve nesta quarta-feira algumas estabilidades. Segundo análise da Scot Consultoria, o período do mês ainda favorece a saída de mercadorias, o que mantém o cenário firme.
De acordo com informações da consultoria, em São Paulo o preço da arroba do suíno CIF permaneceu cotado em R4 110/R$ 112, enquanto o quilo da carcaça especial ficou inalterado em R$ 8,80/R$ 9...
BC corta a Selic em mais meio ponto
O Banco Central cortou nesta quarta-feira a Selic em 0,5 ponto, à nova mínima histórica de 3,75%, aumentando o ritmo de afrouxamento monetário em resposta aos impactos econômicos com o coronavírus, mas indicando que este deve ser o novo nível dos juros básicos daqui para frente.
No comunicado sobre a decisão, o BC também ponderou que a leitura sobre seus próximos passos pode mudar em meio ao novo quadro que se descortina com a disseminação do Covid-19...
Soja fecha acima dos R$ 95
Altas de mais de 1% a 2% foram registradas entre os preços da soja brasileira nos portos e no interior do país nesta quarta-feira (18) diante de uma nova disparada do dólar frente ao real. A moeda americana renovou intensamente suas máximas históricas e encerra o dia acima dos R$ 5,20, com alta de mais de 4% e trazendo ainda mais oportunidade para os produtores brasileiros.
De acordo com um levantamento feito pelo Notícias Agrícolas, algumas praças como a de Castro, no Paraná, viram cotações chegarem aos R$ 93,00 por saca, ou Ponta Grossa, onde as referências foram a R$ 91,00. Enquanto isso, nos portos os indicativos variaram entre R$ 95,00 e R$ 95,50 por saca, refletindo não só a vantagem cambial do Brasil, mas também a preferência da demanda chinesa...
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Vendas atingem 70% da safra
Com o dólar renovando máximas históricas acima de 5,20 reais, produtores no Brasil continuam aproveitando para travar lucros de uma safra plantada quando a cotação da moeda norte-americana estava ainda abaixo de 4 reais, e já encaminharam boa parte das vendas da colheita atual, disseram analistas nesta quarta-feira.
Além de ajudar na formação de preços favoráveis ao agricultor, o dólar em máximas históricas frente ao real também ajuda a deixar a produção brasileira mais competitiva frente a concorrentes como os Estados Unidos, por exemplo...
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Embarque de grãos continua forte
Os embarques de grãos do Brasil continuam acontecendo normalmente e ainda não são impactados pelas questões ligadas ao coronavírus. No caso da soja, inclusive, o lineup brasileiro, até meados de abril, já se mostra quase 40% maior do que no mesmo período do ano passado, segundo números levantados pela ARC Mercosul.
Os compromissos de vendas são de 24,9 milhões de toneladas para o período, considerando navios que já embarcaram, que estão embarcando ou aguardando e mais os que estão chegando, como explica o analista de mercado da consultoria, Cristiano Palavro, em entrevista ao Notícias Agrícolas. E isso é um recorde para o país no período em questão...
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Milho reverte baixas
Os preços do milho no mercado futuro brasileiro - B3 - reverteram as baixas fortes registradas mais cedo e fecharam o pregão desta quarta-feira (18) com altas muito intensas. Os ganhos ficaram entre 1,09% e até 5,15% entre os contratos mais negociados, levando o maio a R$ 49,45 e o setembro a R$ 44,90 por saca.
Segundo explicaram analistas da Agrinvest Commodities, o movimento se deu pela nova disparada do câmbio nesta quarta, que começou o dia testando os R$ 5,20, amenizou as altas, mas voltou a subir e com uma alta de quase 4% já bate em R$ 5,22. Assim, os futuros do milho acompanharam o avanço e também fecharam o dia, portanto, em campo positivo...
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Demanda por carne bovina vai cair
Com a escalada da disseminação do coronavírus no Brasil, a indústria frigorífica espera uma queda de 20% na demanda interna por carne bovina após uma retração de 4,4% nas exportações do produto in natura na primeira quinzena de março.
?Há uma incerteza muito grande. Então, os frigoríficos têm que se precaver?, observa Péricles Salazar, presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que representa os frigoríficos de carne bovina."
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Suíno segue com cotações mistas
Após dias de sucessivos aumentos nas cotações em todos os setores e praças produtoras, o mercado de suínos teve nesta quarta-feira algumas estabilidades. Segundo análise da Scot Consultoria, o período do mês ainda favorece a saída de mercadorias, o que mantém o cenário firme.
De acordo com informações da consultoria, em São Paulo o preço da arroba do suíno CIF permaneceu cotado em R4 110/R$ 112, enquanto o quilo da carcaça especial ficou inalterado em R$ 8,80/R$ 9...
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BC corta a Selic em mais meio ponto
O Banco Central cortou nesta quarta-feira a Selic em 0,5 ponto, à nova mínima histórica de 3,75%, aumentando o ritmo de afrouxamento monetário em resposta aos impactos econômicos com o coronavírus, mas indicando que este deve ser o novo nível dos juros básicos daqui para frente.
No comunicado sobre a decisão, o BC também ponderou que a leitura sobre seus próximos passos pode mudar em meio ao novo quadro que se descortina com a disseminação do Covid-19...
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