Ao participar da reunião da Acic da manhã de hoje (30), o suplente de senador Vilson falou sobre a urgência da sociedade de se unir para pedir a redução da máquina pública, que é inchada, cara e ineficiente. Ao justificar sua opinião, ele disse frequenta Brasília com regularidade e lá constatar situações difíceis de entender.

No encontro com os empresários, Basso citou o caso do Senado, onde há apenas 81 cadeiras, mas nada menos que 9 mil funcionários - 3 mil concursados, 3 mil comissionados e 3 mil estagiários. "É gente demais, um absurdo", opinou, lembrando que os salários são generosos, com boa parte dos servidores recebendo acima de R$ 20 mil mensais e até alguns com remuneração próxima dos R$ 40 mil.

A máquina pública é pesada demais, e isso ajuda a explicar porque faltam recursos para áreas fundamentais e para investimentos, citou Vilson Basso, para fazer coro a algumas das propostas defendidas pelo senador paranaense Oriovisto Guimarães. Entre elas estão o fim do foro privilegiado, tirar o protagonismo do STF, desengavetar a CPI da Lava Toga e o movimento Muda Câmara.

Vilson lembrou também de sugestões que recebeu, entre elas de entidades como Caciopar, Acic e Faciap, que reforçam pedidos pelas reformas política, administrativa e tributária.

Vale ressaltar que deve ser incluído em breve na pauta da CCJ (Comissão de Cosntituição e Justiça) do Senado uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) de autoria de Alvaro Dias e relatada por Oriovisto Guimarães que reduz em um terço do número de senadores e deputados federais. (Foto: Divulgação Acic)