Fiep lança manifesto contra o aumento recorrente de impostos
A Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) lançou nesta segunda-feira (16) um duro manifesto contra o apetite voraz do Governo Federal, que, ao invés de reduzir seus gastos, insiste em aumentar a carga tributária. Veja a seguir a íntegra do manifesto:
"Estamos de luto.
De luto pelo Brasil que produz, que sonha, que empreende.
De luto pela coragem de quem abre as portas de uma empresa todos os dias, mesmo com a corda apertando o pescoço.
De luto pelas ideias que morrem sufocadas pela burocracia, pela incerteza, pela ganância arrecadatória.
Estamos de luto pela geração de empregos, que sucumbe a cada novo imposto.
Estamos de luto pela renda das famílias, que encolhe diante da inflação e da carga tributária abusiva.
Estamos de luto pelo futuro dos jovens, que veem suas oportunidades desaparecerem enquanto o Estado engorda.
O governo federal aumenta impostos em média a cada 37 dias.
Trinta e sete dias.
Enquanto o brasileiro trabalha 5 meses por ano só para pagar tributos.
Estamos de luto porque a conta nunca fecha para quem produz.
Porque o esforço não é valorizado.
Porque a meritocracia virou alvo, não virtude.
Porque empreender virou sinônimo de resistir - e não de crescer.
Estão matando a capacidade empreendedora.
Estão assassinando a competitividade.
Estão sufocando o espírito inovador.
Somos nós que geramos empregos, não o Estado.
Somos nós que fazemos a economia girar, não a burocracia.
Somos nós que levantamos cedo, enfrentamos riscos e seguimos em frente - apesar de tudo.
Mas a cada aumento de imposto, o Brasil que trabalha sangra um pouco mais.
O Brasil que insiste em crescer perde fôlego.
O Brasil real morre lentamente.
Estamos de luto. Mas não vamos silenciar.
Nosso luto é não desistir.
Nossa dor é indignação.
Nossa indignação é força.
Chega de matar quem constrói este país.
Chega de punir quem trabalha.
Chega de sacrificar o Brasil que produz em nome de um Estado que consome tudo e entrega pouco.
Estamos de luto, mas seguiremos firmes. A indignação nos move, para manter nosso Brasil de pé".