Seleção brasileira terá pela 4ª vez um treinador estrangeiro
O que antes estava no campo apenas das especulações, agora é oficial: a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) confirmou no fim da manhã desta segunda-feira (12) que o italiano Carlo Acelotti será mesmo o novo técnico da nossa seleção. Ele irá substituir Dorival Júnior, que foi dispensado em março, e fará sua estreia no mês de junho, quando o Brasil enfrentará Equador e Paraguai.
Ancelotti, que vinha comandando o Real Madrid, será o quarto estrangeiro a comandar o escrete canarinho. Antes dele a equipe foi dirigida pelo uruguaio Ramón Platero (1925), pelo português Joreca (1944) e pelo argentino Filpo Nuñez (1965). Os três tiveram passagens relâmpagos pelo cargo, somando um total de sete jogos.
"Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro", afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ao fazer o anúncio oficial.
Ex-jogador, Ancelotti foi escolhido em 2019 como um dos dez maiores treinadores da história do futebol pela France Football. Já em 2022 se tornou o treinador com mais conquistas em torneios entre clubes da Europa (oito títulos) e também o treinador com maior número de conquistas da Liga dos Campeões da UEFA (cinco vezes).
O contrato dele com a CBF foi fechado em 10 milhões de euros (pouco mais de R$ 63 milhões na cotação atual) por ano, o equivalente a cerca de R$ 5,3 milhões por mês. Mas se vencer a próxima Copa do Mundo, terá direito a 5 milhões de euros (R$ 31,61 milhões) adicionais. (Foto: Reprodução Instagram/mancelotti)