A pedido de Jair Bolsonaro, acusado por Mauro Cid, dentre outras coisas, de receber 78 mil dólares (445 mil reais) como fruto do escândalo das joias, a defesa do ex-presidente emitiu nota, assinada pelo advogado Paulo Cunha Bueno, dizendo que ele "jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam".

"Não há qualquer mensagem do então presidente da República que embase a acusação [da PGR], apesar de uma verdadeira devassa que foi feita em seus telefones pessoais", ressalta a nota, que classifica a denúncia como "inepta" por se basear "numa única delação premiada, diversas vezes alterada".

A defesa alega que o delator Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, teria mudado sua versão "por inúmeras vezes para construir uma narrativa fantasiosa". Por fim, diz que Bolsonaro confia na Justiça e, portanto, "acredita que essa denúncia não prevalecerá por sua precariedade, incoerência e ausência de fatos verídicos". (Foto: Rafa Neddermayer/AGBR)