Pacheco como terceira via
Uma luz no fim do túnel parece se acender diante da nada desprezível parcela do eleitorado brasileiro disposta a votar em uma terceira via na eleição presidencial de 2022, sem que esta figure entre os nomes já tradicionais do cenário político nacional e com trajetória política esteja repleta de senões.
Rodrigo Pacheco, jovem presidente do Senado, aceitou o convite e irá trocar nos próximos dias o DEM (que irá se fundir ao PSL e se chamar União Brasil) pelo PSD, com o compromisso de que será o candidato da agremiação liderada por Gilberto Kassab ao Palácio do Planalto.
Diante disso, o Alerta Paraná se pôs a pesquisar e descobriu tratar-se de um nome a ser analisado com carinho, pois, ao contrário de quase todos os demais que também postulam o cargo mais importante do País, só está acostumado a frequentar os tribuinais como advogado conceituado, não como réu.
Com apenas 45 anos de idade, ele teve uma ascensão profissional e política meteórica, fenômeno atribuído ao grande preparo que tem demonstrado em ambas as áreas. Nascido em Porto Velho-RO, mas criado em Passos-MG, está apenas no seu segundo mandato eletivo.
Estreou nas urnas em 2014 se elegendo deputado federal, função na qual chegou a presidir a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), considerada a mais importante da Câmara Federal. Em 2018, como fruto do bom desempenho como deputado, virou senador pelo estado mineiro e em janeiro do presente ano acabou eleito presidente do Senado Federal, função só menos importante que a presidência da República.
Ainda é cedo para apostar em Pacheco, claro, mas não há como negar tratar-se de uma alternativa para quem quer manter o comando do País longe da esquerda de Luiz Inácio Lula da Silva e não anda satisfeito com o desempenho da direita de Jair Messias Bolsonaro. (Foto: AGBR)