Pouco importa se foi uma iniciativa para demonstrar ao Brasil todo que suas decisões não são influenciadas por terceiros, que sua caneta não pende conforme a vontade dos filhos, que está propenso a trilhar os caminhos mais espinhosos que se fizerem necessários para conduzir o País verdadeiramente a um tempo de mudança...

A esta altura, pouco importa estas e quaisquer outras conjecturas feitas diariamente tanto pela imprensa inimiga quanto pela imprensa aliada e amiga. O que realmente importa é que o presidente Jair Bolsonaro fez o que dele era esperado pelos brasileiros de bom senso e cortou na própria carne nesta sexta-feira (20), ao sancionar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2022 com veto ao artigo que praticamente triplicava o valor do Fundo Eleitoral.

Pelo texto aprovado pelo Congresso, inclusive com os votos favoráveis do deputado Eduardo e do senador Flávio Bolsonaro, além da fiel escudeira Cátia Zambelli, essa excrescência criada para fazer o pobre contribuinte  pagar também as contas das campanhas eleitorais, passaria dos atuais R$ 2 bilhões para mais de R$ 5,7 bilhões. Agora, caberá ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) definir o novo valor, que certamente não será tão generoso.