Um esqueleto a menos
O curso de Medicina do campus de Francisco Beltrão da Unioeste formou sua primeira turma ainda em 2018, o que significa que está próximo de completar uma década de existência, mas somente a partir de agora seus acadêmicos poderão concentrar a parte prática no Hospital Regional daquela cidade, que tal qual a universidade, também é mantido pelo Estado.
Os alunos já formados tiveram que "se virar nos trinta” muitas e muitas vezes e cumprir essa importante etapa de seu aprendizado enfrentando estradas perigosas e até pernoitando em pequenos hospitais de cidades circunvizinhas. Isso tudo por motivos até hoje não esclarecidos devidamente e que, inegavelmente, geraram uma dificuldade adicional à sua formação.
“Essa parceria vai viabilizar que o Hospital Regional seja uma referência de hospital escola, auxiliando no atendimento da unidade e na formação destes profissionais na área da saúde”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, ao assinar o documento selando essa parceria, ressaltando que ela favorecerá também os acadêmicos de nutrição, fisioterapia, psicologia e enfermagem de forma mais ampla.
Cooperações desse tipo são necessárias e totalmente benéficas aos acadêmicos e à população em geral, e nesse caso específico só se tornou possível graças ao eficiente trabalho desenvolvido pela equipe comandada pelo jovem reitor Alexandre Webber e seu vice Gilmar Ribeiro de Mello. E, convenhamos, representa a retirada do armário de mais um dos muitos esqueletos deixados por gestões anteriores pouco profícuas. (Foto: Sesa)