PR prorroga medidas, adia aulas e anuncia ajuda aos empresários
Um dia antes do que havia previsto o secretário estadual Beto Preto ontem, durante sua estada em Cascavel, o governador Ratinho Junior anunciou nesta sexta-feira (5) novas medidas de combate à pandemia, que acaba de ter confirmadas mais 107 mortes em todo o Estado, elevando o total de óbitos para 12.100.
Um novo decreto foi baixado, prorrogando até a próxima quarta-feira (10) as medidas restritivas que estão em vigor há uma semana. Com isso, fica mantido o toque de recolher das 20h às 5h, o fechamento das atividades não essenciais e a suspensão das aulas presenciais, tanto públicas quanto privadas, bem como a venda de bebida alcoólica durante o toque de recolher. As cidades com mais de 50 mil habitantes, no entanto, poderão ter decretos próprios e com medidas específicas.
E na próxima quarta, quando chegar ao fim a validade do novo decreto, voltará a ser permitida a abertura de serviços não essenciais, como o comércio, mas em um período mais restrito que o habitual: das 10 horas da manhã às 5 horas da tarde. As escolas particulares também poderão retomar as aulas presenciais nessa data, desde que em modelo híbrido, o que nas escolas públicas só ocorrerá na segunda-feira seguinte (15). Em ambos os casos, a taxa de ocupação das salas não poderão exceder a 30%.
APOIO A EMPRESÁRIOS
O governador também anunciou nesta sexta um pacote de socorro aos empresários que enfrentam dificuldades por conta da pandemia. O Estado está disponibilizando R$ 30 milhões em forma de crédito para micro e pequenas empresas, e mais R$ 10 milhões para MEIs e trabalhadores informais.
Para ajudar os cerca de 40 mil empreendedores que adquiriram empréstimos no inicio da pandemia, a Fomento Paraná vai suspender a cobrança por dois meses. Já o setor de turismo terá uma linha de crédito para fluxo de caixa de R$ 120 milhões.
A Copel e a Sanepar também terão condições especiais para comércio e setor de serviços, assim como famílias de baixa renda. Os débitos poderão ser parcelados em até 60 vezes e os cortes de energia por falta de pagamento ficarão temporariamente suspensos. (Foto: Geraldo Bubniak/AENPR)