Em um momento extremamente crítico para a saúde pública por conta não só da pandemia do coronavírus, mas de uma lista  extensa de problemas apontados há décadas, é confortador saber que já tem data marcada a solução de uma das principais deficiências do Hospital Universitário de Cascavel, principal referência de atendimento pelo SUS em uma região com aproximadamente 2,5 milhões de paranaenses.

Fruto de uma luta iniciada há mais de dois anos pelo deputado federal Evandro Roman e que finalmente chegou a bom termo, o HU prevê colocar em funcionamento no dia 1º de setembro o moderno aparelho de ressonância magnética entregue no último sábado e cujo custo para aquisição e instalação (R$ 4 milhões) se justifica plenamente pela demanda reprimida existente há anos.

"Hoje tem uma fila de mais de 3 mil pacientes esperando e leva mais de um ano para conseguir esse exame", revelou o reitor da Unioeste, Alexandre Weber, ao receber o equipamento. A ideia da reitoria da universidade e da direção do hospital é manter o equipamento operando 24 horas por dia os sete dias da semana, ao menos até que zerar a fila de espera.