O ex-governador Beto Richa teve R$ 20 milhões em bens e ativos bloqueados pela Justiça Federal no Paraná, a pedido do Ministério Público Federal, com base na Operação Piloto, que também denunciou Pepe Richa, Ezequias Moreira, Luiz Abi Antoun, Dirceu Pupo Moreira, Rafael Gluck e José Maria Ribas Mueller.

O MPF acusa todos eles pela prática, ao longo de 2014, dos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude licitatória e lavagem de dinheiro, relacionados à PPP (Parceria Público-Privada) para exploração e duplicação da PR-323, que liga Maringá a Francisco Alves.

No caso específico de Richa, o despacho prevê a indisponibilidade de bens imóveis e de veículos e o sequestro de parte de imóvel citado no esquema de corrupção. As mesmas medidas, com valores proporcionais, foram aplicadas aos outros réus.