Rodovias federais terão apenas mil novos radares
O Governo Federal firmou com o MPF (Ministério Público Federal) um acordo para reduzir dos 8 mil inicialmente previstos para apenas mil o número de radares de controle de velocidade a serem instalados nos próximos anos nas rodovias federais.
Ao anunciar o acordo nesta segunda-feira (15), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. disse que isso deverá gerar uma economia de R$ 600 milhões ao Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
A instalação dos novos pardais foi suspensa em abril por determinação do presidente Jair Bolsonaro e cobriria 8 mil pontos das rodovias administradas pelo Denis ao longo dos próximos 5 anos.
Em abril, a juíza Diana Wanderlei, da 5ª Vara Federal em Brasília, determinou que a União não retirasse radares eletrônicos e renovasse contratos prestes a vencer com concessionárias que fornecem radares de controle de velocidade.
Na ocasião, a magistrada impôs multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão por parte do Executivo federal ao se manifestar em ação popular pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES).
O parlamentar da Rede recorreu à Justiça depois que o Dnit suspendeu, em 1º de abril, a instalação de radares em rodovias federais não concedidas à iniciativa privada por ordem do presidente Jair Bolsonaro.
Dias antes, Bolsonaro havia anunciado em uma rede social que tinha determinado o cancelamento de imediato da instalação de mais de 8 mil radares eletrônicos em rodovias federais. À época, ele justificou a decisão com o argumento de que "a grande maioria"dos radares de velocidade têm "o único intuito de retomo financeiro ao Estado".
O valor do contrato suspenso em abril pelo Dnit era de R$ 1 bilhão. Com base no acordo fechado com o Ministério Público, que está à espera de homologação da Justiça Federal, o ministro da Infraestrutura acredita que pode economizar dois terços do valor original do contrato. (Foto; Divulgação Dnit)