Com validade até 2020, o contrato de R$ 220 mil mensais da Prefeitura de Cascavel com a Sitran (Comércio e Indústria de Eletrônica Ltda), de Brasília, terá uma redução imediata de R$ 8,5 mil. Esse valor é referente ao aluguel do radar móvel usado pelos agentes da Cettrans e que está sendo devolvido por determinação do prefeito Leonaldo Paranhos. A empresa manterá na cidade apenas os 20 radares fixos instalados em pontos estratégicos.

A polêmica gerada em torno desse caso motivou até a apresentação de projeto pelo vereador Misael Júnior proibindo o uso de radares portáteis em todo o perímetro urbano de Cascavel."Isso resolve um problema antigo da cidade, pois além dos condutores daqui, temos muitos visitantes, que muitas vezes caem em pegadinhas", comemorou Misael, que prometeu retirar o projeto depois de acompanhar a assinatura do aditivo contratual por Paranhos.

FIM DA CETTRANS

No mesmo ato, Leonaldo Paranhos assinou o Anteprojeto de Lei do Executivo Municipal para extinguir e liquidar a Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito de Cascavel), que será enviado no início da semana para aprovação do Legislativo. O mesmo projeto também cria a Transitar, a nova Autarquia Municipal de Mobilidade, Trânsito e Cidadania, que traz um modelo inovador e mais humano de gerenciamento do trânsito.

"É um ato que já deveria ter sido feito há muitos anos, pois a Cettrans funciona como empresa, num formato que traz muitos prejuízos para a população e aos cofres públicos, gerando muitas ações trabalhistas, demandando mais de R$ 2 milhões em impostos ao ano, uma folha de pagamento de R$ 900 mil mensais, além de gerenciar o trânsito de uma maneira que não é a que queremos. Embora tenhamos resultados positivos, desde que assumimos, como a redução de multas, queremos implantar um modelo de trânsito mais humanizado em nossa cidade", justificou o prefeito na ocasião. (Foto: Secom)