O combate ao tráfico é papel da polícia, mas em Cascavel o poder público e a iniciativa privada resolveram se unir em uma verdadeira cruzada para combater também o vício, origem do lucro dos traficantes. Proposto pelos vereadores Hudson Moreschi e Everton Guimarães, aprovado pela Câmara e sancionado no fim da semana pelo prefeito Renato Silva, o Junho Branco começou oficialmente com a campanha "Vape Zero", lançada neste fim de semana no Colégio Estadual Eleodoro Ébano Pereira, o maior e mais central da cidade.

A ideia é que, durante o mês todo, sejam desenvolvidas ações em toda rede educacional e espaços de convivência juvenil alertando para as consequências do consumo de drogas em geral. E o cigarro eletrônico, uma espécie de pandemia do momento, está entre as maiores preocupações na medida em que é ainda mais nocivo do que o cigarro convencional. A campanha conta com o apoio também de instituições de ensino superior e entidades particulares.

"É fundamental estarmos sempre dizendo aos jovens que não usem porque, depois que começa, muitas vezes não se tem força para voltar. Nossa juventude precisa de proteção, de alternativas saudáveis. Campanhas como essa contribuem para preservar vidas e fortalecer a saúde pública", destacou o prefeito ao sancionar a lei.

APOIO DA SAÚDE

Em âmbito nacional, a Anvisa publicou há pouco mais de um ano uma resolução proibindo a fabricação, importação e comercialização de cigarros eletrônicos, mas o comércio ilegal continua acontecendo em plena luz do dia.

E em âmbito estadual, desde 2024 há uma ampla rede de unidades de saúde com equipes treinadas para atender pessoas que queiram se libertar do vício. Há tratamento de saúde disponível na maioria dos municípios, conforme lista que pode ser conferida AQUI. (Foto: Agevisa)