Maior do Brasil, eletrovia da Copel completa um ano
A maior eletrovia do Brasil, instalada no Paraná pela Copel em parceria com a Itaipu Binacional, acaba de completar um ano. São 730 quilômetros de extensão, ligando o Porto de Paranaguá às Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, com 12 eletropostos de abastecimento espalhados pela BR-277 que registraram, nesse período, um total de 330 recargas.
Foram consumidos 2.914 kWh, uma média de 8 kWh por recarga, a um custo aproximado de R$ 6,75 cada. Por ser um projeto de pesquisa, os motoristas não tiveram custo para abastecer. Os eletropostos seguem em operação na capital e também em Paranaguá, Palmeira, Irati, Fernandes Pinheiro, Prudentópolis, Candói, Laranjeiras do Sul, Ibema, Cascavel, Matelândia e Foz do Iguaçu.
Cada eletroposto tem 50 kVA (kilovoltampere) de potência - o equivalente a dez chuveiros elétricos ligados ao mesmo tempo - e três tipos de conectores, próprios para atender os modelos de carros elétricos ou híbridos disponíveis no Brasil.
As estações são todas de carga rápida: leva entre meia e uma hora para carregar 80% da bateria da maioria dos carros elétricos, modelos que rodam de 150 a 300 quilômetros a cada carga.
A Copel investiu R$ 5,5 milhões no projeto, com recursos de pesquisa e desenvolvimento. "É um marco muito importante para a Copel, pois estamos saindo na frente em relação à mobilidade urbana e à descarbonização, temas que se tornaram uma prioridade mundial", afirma o presidente da empresa, Daniel Pimentel Slaviero.
ISENÇÃO DE IMPOSTO
Na semana passada o governador Ratinho Junior anunciou que o Paraná será o primeiro Estado brasileiro a conceder incentivo fiscal para estimular a produção e o uso de carros elétricos.
Ele assinou um projeto de lei propondo zerar a alíquota de IPVA de veículos elétricos, que hoje é de 3,5%, e se comprometeu a apresentar uma proposta de convênio ao Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) para que o Estado possa isentar o ICMS para a aquisição desses veículos.
A eletrificação automotiva segue tendências da indústria automobilística internacional e atende ao Acordo de Paris, que exige novas soluções de geração e consumo de energia baseadas em fontes renováveis e tecnologia sustentável. (Foto: Divulgação Copel)