Cem anos de prisão a réus do caso Bernardo Boldrini
Após cinco dias de um dos mais longos julgamentos da história da Justiça Brasileira, os implicados no assassinato de Bernardo Boldrini, de 11 anos, ocorrido em 2014 e com repercussão no mundo todo, foram condenados a um total de cem anos e sete meses de prisão. O júri ocorreu em Três Passos (RS), onde o garoto morava, e comandado pela juíza Sucilene Engler.
O pai de Bernardo, médico Leandro Boldrini, foi sentenciado a 33 anos e oito meses de prisão. Graciele Ugulini, a madrasta, pegou a 34 anos e sete meses de prisão. Edelvânia Wirganovicz, amiga da família, foi condenada a 22 anos e dez meses. Já Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, pegou nove anos e seis meses de prisão. Todos poderão recorrer, mas não em liberdade.
O CRIME
Bernardo Boldrini, segundo depoimentos, era vítima de descaso e falta de atenção por parte do pai e da madrasta. O menino foi morto com uma injeção letal e o corpo encontrado dez dias depois em uma cova vertical à beira de um riacho em Frederico Westphalen.