J. J. Duran

O poder governante e o sistema que dele emana estão nos levando a um momento em que todos estão comprometidos com seu final, porém poucos são os que decidem o que fazer para evitar o fim de uma arrogante e decadente sociedade mundial.

Novos aloprados - iluminados pela luz da inconsciência, representantes legítimos da antidemocracia e filhos rejeitados e patrimonialistas por excelência - chegam ao poder para ditar as regras e punir aqueles atrevidos que deles ousam divergir.

O sistema, seja do mercado, paternalista ou opressor, seduz os patrimonialistas e coloca seu poder persuasivo a serviço dos mais escusos interesses.

Ególatras e suas cortes palacianas gloriosas e compostas de bilionários e endêmicos serventes oficiais estão sempre prontos para festejar as asneiras de seus líderes "iluminados".

Para todo lado que olharmos do mapa mundi encontramos de tudo um pouco, até mesmo um cachorro morto como fiel conselheiro.

Trata-se de um cenário preocupante de antigos e novos desajeitados mentais que sem mantêm atuantes nos mais diferentes continentes.

E os protegidos do sistema, embriagados, pululam de alegria com a atuação desses iluminados, que surgem e se estabelecem para premiar os filhos de seu casamento com o deus mercado e castigar os críticos de seu modus operandi e de suas reais escusas intenções.

O que será do futuro dessas nações? (Foto: Reprodução)

J. J. Duran é jornalista, membro da Academia Cascavelense de Letras e Cidadão Honorário de Cascavel e do Paraná