Elis Gislaine Marques Sbardelotto

O psicólogo hospitalar tem seu trabalho focado no sofrimento e nas consequências que o paciente enfrenta com a doença e a hospitalização. Investigar a historia de vida, a forma como ele encara a doença, bem como o perfil de personalidade do doente são dados muitos importantes que se deve levantar.

Um dos objetivos do psicólogo hospitalar é tentar diminuir o sofrimento do paciente e de sua família.

Não se deve excluir os processos emocionais e sociais do hospitalizado. Uma doença física está frequentemente associada a distúrbios emocionais e psicológicos que merecem total atenção por parte do profissional.

No ambiente hospital, o que se tem observado dentro do senso comum, bem como em artigos, é que alguns profissionais médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas etc não têm mais tempo  para ESCUTAR o paciente nas suas necessidades.

O psicólogo não está no hospital para ¨bater papo". Ele está para entender o que está acontecendo além da doença.

Também é papel do psicólogo o acolhimento. Ele ajuda o paciente a entender a doença e alguma eventual limitação que a enfermidade esteja provocando.

Ele deve ajudar o paciente a aceitar a doença, para que ele possa conviver com ela sem sofrimento adicional, além do necessário.

O profissional da Psicologia foi o ultimo a entrar no ambiente hospitalar e até hoje é muito difícil a sua inserção na equipe de trabalho.

O que deveria ser levado realmente em conta é a importância da equipe multiprofissional, já que cada integrante é dono do seu saber e isso não invalida o saber do outro.

Cada profissional citado tem seu papel de suma importância, mas como profissionais que somos não devemos ver o paciente apenas com a queixa ou a doença e sim como um ser total.

Elis Gislaine Marques Sbardelotto é especialista em Psicologia Familiar Sistêmica e perita Avaliadora de Trânsito, com formação em Psicologia Hospitalar e Orientação Vocacional e PNL - CRP-08/13639 - Contato (45) 99912-8788