Elis Gislaine Marques Sbardelotto

Estudos apontam que reclamar demais faz mal à saúde do cérebro.

"A reclamação é igual areia movediça: quanto mais você reclama, mais você afunda".

Um estudo da Universidade de Stanford identificou que quando a pessoa reclama o cérebro libera hormônios do estresse, que afetam as funções cognitivas.

Reclamações constantes fazem com que a pessoa se torne cada vez menos tolerante a qualquer tipo de desconforto ou situação, fazendo-a, na maioria das vezes, a ter comportamentos de padrão negativo.

E a mudança só pode começar após uma autoconscientização.

A pessoa deve ficar atenta aos próprios comportamentos e, se constatar que se está sempre reclamando de uma coisa em particular, deve fazer algo para corrigi-la.

Quando a pessoa reclama com frequência, isso aumenta o nível de hormônios estressores no organismo, prejudica a memória, estimula pensamentos negativos, aumenta a fadiga, reduz o amor próprio... Enfim, a pessoa só consegue ver o lado ruim dos acontecimentos e se torna chata.

É normal não gostarmos de alguma coisa ou de alguém, e reclamarmos é um direito sim, mas se tornar uma pessoa que reclama de tudo o tempo todo, aí já é doença que precisa ser tratada.

E você, reclama muito? Ou busca sempre ver o lado bom em tudo? (Imagem: Reprodução)

Elis Gislaine Marques Sbardelotto é especialista em Psicologia Familiar Sistêmica e perita Avaliadora de Trânsito, com formação em Psicologia Hospitalar e Orientação Vocacional e PNL - CRP-08/13639 - Contato (45) 99912-8788