MERCADO AGROPECUÁRIO 30/01/2020
Soja cai mais de 16 pontos na Cbot
Mais de 16 pontos entre os principais vencimentos foi o que caíram os preços da soja na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (30). O mercado continua sendo severamente pressionado pelas notícias que chegam sobre o surto do coronavírus que já infectou mais de 8 mil pessoas e matou outras 170. No final da tarde desta quinta, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou o surto como emergência global de saúde pública.
Pressionado, o mercado perdeu nesta sessão importantes patamares psicológicos, fechando o março com US$ 8,76, o maio a US$ 8,90 e o julho, com US$ 9,04 por bushel na CBOT. "Depois, o mercado vai ter que voltar a subir. Desceu de elevador nesta semana, mas vai subir de escada", explica Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting...
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Milho sofre quinta baixa seguida
A quinta-feira (30) chegou ao final com desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram perdas entre xxx e xxx pontos ao longo do dia.
O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,79 com baixa de 4,75 pontos, o maio/20 valeu US$ 3,84 com queda de 4,75 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 3,89 com desvalorização de 5,00 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 3,87 com perda de 4,75 pontos...
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Bom momento para o trigo
Os números oficiais ainda não foram divulgados, mas estima-se que o Brasil colheu mais de 5,2 milhões de toneladas de grãos de trigo dos 2 milhões de hectares plantados em 2019, de acordo com levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Embora esse volume seja 3,9% menor do que os 5,4 milhões de toneladas do ano anterior, o ânimo dos produtores tende a ser maior para a safra de 2020.
Essa perspectiva vem da combinação de fatores como a variação do clima, o desempenho e o padrão de qualidade das lavouras, o avanço na gestão da atividade por parte dos agricultores e até mesmo a relação de toda a cadeia produtiva...
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Mercado inalterado para o suíno
As cotações do suíno seguem em desvalorização ou com estabilidade em alguns setores nesta quinta-feira (30). De acordo com análise do Cepea/Esalq, movimento semelhante também está ocorrendo com as proteínas concorrentes, a de frango e a bovina. Pesquisas do Cepea apontam que as baixas nos preços da carne suína estão atreladas à demanda interna enfraquecida e ao menor ritmo de exportações.
Para o produtor independente, houve queda nas bolsas de suínos de Santa Catarina, em 5,25%, chegando ao valor de R$ 5,05/kg, e também em Minas Gerais, redução de 8,33%, atingindo R$ 5,50/kg. Nas demais principais praças produtoras, como São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, os preços não mudaram nesta quinta-feira...
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Boi: arroba e carne apresentam queda
Os preços da arroba do boi gordo e da carne no mercado atacadista estiveram em movimento de queda em praticamente todo o mês de janeiro, segundo pesquisadores do Cepea. No caso do boi gordo, a oferta de animais para abate esteve baixa ao longo do mês, mas frigoríficos diminuíram o ritmo de aquisição de novos lotes, devido à menor demanda doméstica por carne.
Neste caso, ressalta-se que, neste mês, é comum observar enfraquecimento na procura por carne, em decorrência do menor poder de compra da população, diante das despesas extras de janeiro. Além disso, de acordo com pesquisas do Cepea, o mercado tenta buscar um equilíbrio após as intensas elevações verificadas no encerramento de 2019. Em janeiro (até o dia 29), a média do Indicador do boi gordo CEPEA/B3 está em R$ 193,25, sendo 8,82% inferior à de dezembro/19, mas 26,9% acima da verificada em janeiro/19, em termos reais (valores foram deflacionados pelo IGP-DI).
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