A Operação Quadro Negro, que apura desvios da ordem de R$ 20 milhões em obras para construção e reforma de escolas, segue dando muita dor de cabeça para Beto Richa. O ex-governador virou réu pela quarta vez depois que a Justiça acabou denúncia do Ministério Público pelos crimes de lavagem de dinheiro e obstrução de investigação de organização criminosa.

Além de Richa, viraram réus por lavagem de dinheiro a esposa Fernanda, o filho André e o contador da família, Dirceu Pupo.

O caso se refere à compra de um conjunto de salas comerciais em um prédio localizado no Centro Cívico de Curitiba, no qual o ex-governador teria investido R$ 2,2 milhões em 2013. Os procuradores apontam que R$ 830 mil foram pagos em espécie e que um imóvel foi superavaliado para esconder a suposta origem ilícita do dinheiro.

VALDIR ROSSONI

Outra figura importante da política paranaense nos últimos anos alcançada pela Justiça é o ex-deputado e ex-secretário estadual Valdir Rossoni, que teve R$ 124 milhões em bens bloqueados juntamente com Edinê de Lourdes Ramon Vianna, ex-servidora comissionada de seu gabinete na Assembleia Legislativa. A ação refere-se à ação em que eles são acusados pelo Ministério Público de desviar recursos públicos por meio da nomeação de funcionários fantasmas.