Cascavel, 07 de maio de 2024
26/04/2024 - 10h35

Índio quer bem mais que apito

Comentários

Observador Guazu
26/04/2024 - 17h24
Só em um país intelectualmente atrasado como o Brasil ainda são invocados conceitos que datam da época colonial portuguesa e frequentam até hoje o dicionário de insanidades da turma da ogro-grilagem. Nossas etnias indígenas são vítimas de genocídio e espoliação há 500 anos. Eram os donos de Pindorama, ficaram confinados em menos de 14% do território original. "É mais pecado roubar terra do que roubar dinheiro", dizia nos idos de 1960 o padre Carlos, vigário da igreja matriz de Cascavel. Padre Carlos era um alemão corajoso, ex-prisioneiro de guerra na URSS. Ele tinha conhecimento pleno das barbaridades fundiárias que ensanguentavam o município e o interior do Paraná na época. Por isso mesmo, em 1962, tentaram matá-lo.

Hélio Querino Jost
26/04/2024 - 11h07
Vamos devagar. As terras indígenas são da União. É notório que, se depender dos ruralistas e garimpeiros, não haveria território algum, nem árvores, nem água limpa , nem fauna, com algumas excessões. Interessante notar que é considerado normal que uma única pessoa seja proprietária de 80.000 (!!!) Ha do Pantanal ou 20, 25, 20 mil ou mais alqueires para plantio de soja com todas as nefastas consequências ambientais. Em terra de índio (não nas terras indígenas dominadas pelo garimpo) você pode beber água dos rios; em terras de brancos você bebe veneno. O que aconteceu com os guairacás do Paraná, os Caingang? Os índios Parecis e Kaiowas do MT? Eram 6 milhões há 500 anos, hoje pouco mais de 1,5 milhões. Produção de alimentos? Ora, ora, a produção brasileira é mais que suficiente para alimentar nossa população múltiplas vezes. O interesse é econômico. As etnias que viviam em Santa Catarina eram caçados e mortos!!! Homens, mulheres e crianças!!! Ainda hoje os assassinatos de indígenas são notícias quase diárias.

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